Eis a questão...
Penso seriamente sobre isso…
Atualmente, muitos tem procurado o ministério de louvor como uma fonte onde poderão encontrar: reconhecimento humano, status, glória, admiração e etc…
Deus nem ao menos tem sido consultado para tal escolha ministerial.
Hoje os meios de comunicação e a explosão de novos grupos musicais em busca de dinheiro e fama têm contribuído para que isto aconteça também, ao passo que, os que estão na igreja querem fazer o mesmo.
Bandas são formadas quase que diariamente e todos sonham em serem cantores de sucesso, gravar um CD, ficar famoso… Além de muitos é claro se venderem a ponto de fazer tudo por dinheiro ou por 15 minutos de fama simplesmente.
Isto tem me afetado? Basta que eu mesmo reflita sobre minhas motivações…
Por atrás de tudo isso existe uma influência maligna e é preciso combatê-la.Nós como adoradores de Cristo e servos de Deus, não podemos nos espelhar em modelos que fogem aos padrões bíblicos, mas nos importar com o que a palavra diz sobre isso.
É preciso tratar toda a nossa carência com o próprio Deus.E achar que só poderei ser amado se estiver no púlpito é um grande engano.
O amor pelo Senhor não nasce no púlpito, ele é gerado e desenvolvido no meu quarto em secreto e deve ser expressado através do amor pelo próximo e o púlpito é onde apenas expresso aquilo que tenho vivido pessoalmente com o Senhor.
No Evangelho de Marcos (10.35 ao 45) Tiago e João fazem um pedido a Jesus:“Mestre, queremos que nos faças o que vamos te pedir“e Jesus pergunta: “O que vocês querem que eu vos faça?”Eles então respondem: “Permite que, na tua glória, nos assentemos um a tua direita e o outro à tua esquerda“.
Fazendo um paralelo com o ministério de música, assim como Tiago e João, dentro da casa do Senhor, podem existir Levitas que prefiram trocar a unção pela posição, ao invés de pedir um serviço, pedem-lhe para serem vistos, deixando de fazer a obra com excelência, buscando apenas o reconhecimento e a resposta do Senhor é clara:
“Quem quiser tornar-se importante entre vocês, deverá ser servo; e quem quiser ser o primeiro deverá ser escravo de todos“.
Jesus não estava reduzindo a importância da liderança; estava ressaltando os motivos corretos para exercê-la. Assim também deve ser com o ministério de arte: é necessária a motivação correta para exercê-lo. Não devemos ser movidos pela ambição e pelo egoísmo, mas por um desejo ardente de cuidar e de realizar os propósitos de Deus.
Vejo que é de extrema importância hoje revisarmos nossos conceitos e motivações, uma vez que temos sido bombardeados por este sistema mundano que valoriza a imagem acima de tudo e sem jamais esquecer que o que caracteriza um adorador não são suas expressões, mas a intenção que ele carrega em seu coração; aquilo que está oculto aos homens, mas nú aos olhos de Deus.
Um coração quebrantado e contrito é tudo o que Ele deseja.
“É urgente a necessidade de criarmos em nosso meio um espírito crítico sobre o mundo de colagens baratas em que vivemos, dentro e fora da Igreja.”
Eu quero esquecer quem sou diante dos homens, para viver o que sou no Senhor!
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