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quarta-feira, 21 de janeiro de 2009

Poucas palavras que mudaram uma vida...

POUCAS PALAVRAS QUE MUDARAM UMA VIDA...


“Os escribas e fariseus trouxeram à sua presença uma mulher surpreendida em adultério e, fazendo-a ficar de pé no meio de todos, disseram-lhe a Jesus: - Mestre, esta mulher foi apanhada em flagrante adultério. E na Lei nos mandou Moisés que tais mulheres sejam apedrejadas; tu, pois, que dizes? Isto diziam eles tentando-o, para terem de que o acusar.
Mas Jesus, inclinando-se, escrevia na terra com o dedo. Como insistissem na pergunta, Jesus se levantou e lhes disse:
-Aquele que dentre vós estiver sem pecado, seja o primeiro que lhe atire pedra.
E tornando a inclinar-se, continuou a escrever no chão.”

As palavras de Jesus deixam fascinados os intelectuais mais lúcidos. Ele nunca expunha publicamente os erros das pessoas. E você? Faz isso?
A melhor maneira de bloquear o crescimento de alguém é fazê-la passar por vexame em público. Jesus mostrou uma humanidade admirável, pois sabia da complexidade das relações humanas.(E por isso admiro-o e adoro-o!)

Imagino que Jesus poderia estar ali escrevendo uma lista dos pecados dos acusadores ou talvez escrevendo as leis do Antigo Testamento, pelas quais se exigia que, em situações de adultério, tanto a mulher como o homem fossem condenados. Ou então, escrevendo sobre o amor imensurável de Deus... Seja o que for que ele tenha escrito, sua resposta foi excelente!

O objetivo de Jesus era censurar a hipocrisia e convidar as pessoas a um exame de consciência antes de julgar os outros; eles poderiam julgar, porém, antes teriam que olhar para si mesmos. Á medida que refletisse sobre seus próprios pecados, o desejo de punir outra pessoa desapareceria. Eu acredito que Jesus quis mostrar que o julgamento ou pré-julgamento é tão insignificante quanto escrever no chão, pois aquelas palavras escritas ali se apagariam com o vento e o tempo, dando exemplo de que assim devemos proceder diante dos erros e pecados dos outros: perdoar simplesmente...Nem ao menos Jesus julgou aqueles homens!

Ao meditar neste capítulo, imagino que hoje, esta mesma mulher teria um outro tipo de Lei ao seu favor:a Lei Maria da Penha, e que por outro lado, numa sociedade machista, preconceituosa e injusta em que vivemos, os seus acusadores não usariam pedras na mão, mas facas em seus lábios.
Esta mesma mulher que acabou sendo inserida num novo contexto em seu tempo, hoje talvez carregaria feridas na alma por longas datas, por ouvir palavras que a mataria.
A própria Alemanha, era berço de um dos mais ricos conhecimentos filosóficos e acadêmicos da história, a maior vencedora de prêmios Nobel nos primeiros trinta anos do Século XX,deveria ser exemplo de relações humanas, respeito as diferenças, no entanto, foi seduzida, pelo menos parte de sua população, pelas idéias de um psicopata.

Basta apenas uma palavra para mudar a vida de alguém, seja de uma maneira boa ou ruim.Depende de nós!
Não é possível escolher a paz sem sofrer perdas. No campo dos conflitos sociais, quem tem mais consciência da grandeza da vida tem de estar disposto a sofrer perdas.

Será que os homens mudaram?
Que tipo de justiça nós achamos que praticamos hoje?

Só lembrando:Aqui as idéias são abertas!

fontes de consulta:Bíblia de estudo Vida;12 Semanas para mudar uma Vida(Augusto Cury).

1 Comenta aí!:

Anônimo disse...

gostei muito da sua postagem. o amor de Cristo é fascinante mesmo.Estou terminando de ler um livro para ler o de Augusto Cury os que falam de Jesus o mestre do amor , da vida, .........quero aprender mais dele. Ele é a nossa maior inspiração. Nenhum gênio, filósofo,cientista,teólogo compara-se a Ele. O mais interessante é que ele deu-nos do Seu Espírito. Aleluia! Podemos e devemos ser iguais a Ele . Em tudo. Continue com essas mensagens. Te amo em Cristo.
Alda Lorenn

"Se não fizermos o download da proposta de Paulo registrada em Atos 17, estaremos reproduzindo um cristianismo acrítico, desengajado, norteado por superstições e preconceitos, sem nenhuma relevância no debate das idéias, sem propostas à altura das necessidades do nosso tempo.
Desse modo, nosso senso de autêntica vida comunitária é substituído por um imenso e lucrativo "público-alvo", e nossas mais caras convicções são privatizadas e transformadas em mercadorias.
À medida que brincarmos de reproduzir trejeitos e consumir modismos criados pela mídia gospel, estamos apenas simulando a religião bíblica, num trágico arremedo." Robson Ramos

 
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